sexta-feira, 5 de maio de 2006

Trecho de um reencontro

E quando retornei, incontroláveis lágrimas denunciavam a decepção que a visita proporcionava. E não era choro comum de tristeza. Era arrependimento convertido em desespero. Era choro de compaixão.
Ela estava parada, com uma das mãos na cintura e a outra no batente da porta. Aquilo era suficiente desleixo para que eu percebesse que muita coisa havia mudado. Saia rota, cabelos desgrenhados, olhos apagados... Algumas rugas que denunciavam senão os anos de sofrimento aqueles que marcaram uma espera infinita.
Eu cá estava atônito. Inconformado com a crueldade dos desencontros que a vida teima em colocar em nossos caminhos.
Haveria guardado em nossos corações talvez um sentimento que nem o tempo conseguira modificar? Eu a amava mais que tudo! Ainda que muito tempo se passara, parecera que tivera sido agora a pouco. Ela ainda me amaria?
Num ímpeto de reviver aquele amor eu caminhei em sua direção de braços abertos.
Ela sorriu e também me recebeu em seus braços. E o que senti foi uma vaga saudade!

3 comentários:

Anônimo disse...

Teta,
Acho que você não tem noção de como eu te admiro nega!!!
Parabéns!!
Bjs,
Lia

Anônimo disse...

e vejo um filme passando pela minha cabeça de novo... rs!!!
adorei =)

Anônimo disse...

Tete,
Você é um encanto!!!
Sempre admirei seu jeito meio.."moleque" de ser!!! rsr
Sucesso pra você!
super beijo,