terça-feira, 4 de setembro de 2007

Pública, digital e algumas querelas

Hoje quero fazer algumas desconsiderações acerca da televisão. Opa! Desconsiderações? Isso mesmo! Isso porque não acredito no que ando vendo e ouvindo por aí. Em se falando em TV tudo tem que ser audio-visual (risos)...
A TV Digital vai chegar com toda pompa e circunstância no dia 2 de dezembro, na cidade de São Paulo. O que ganhamos com isso? Alta definição de imagem e a possibilidade de proliferação de outros programas em espaços que irão surgir. Uau!
Na mesma direção, a TV Cultura defende o recém-implantado-antigo-projeto-televisivo de jornalismo público. O jornalismo que pensa no cidadão, afirmativa, que, em primeira análise, soa prepotente.
Muitos dizem que a dobradinha digital + pública vai propiciar uma maior abrangência da informação, que também será de melhor qualidade e que vai colocar o cidadão em primeiro lugar.
Mas há um detalhe, que vim a saber recentemente: quem quiser desfrutar dos prazeres e possibilidades que a TV digital pode dar, terá que adquirir um aparelho codificador de sinal, algo assim. Quanto custará? 150, 200, 300 reais? O trabalhador assalariado vai ter que tirar dos seus trezentinhos e uns tantos mais, o dinheirinho para ingressar na maravilha tecnológica.
A pergunta que fica é: como uma possibilidade que se pretende abrangente, mas segrega, poderá ser pública?

Um comentário:

Anônimo disse...

Lamentável surpresa descobrir que você é corintiana. Tsc, tsc...

:P

E a pergunta sobre a tevê pública/digital é pertinente mesmo. Aguardemos respostas - se é que elas existem - das autoridades.