"A proporção de homens em relação à população total feminina continua em queda no Brasil, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2006, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total do Brasil, em 2006, a média era de 95 homens para cada 100 mulheres. Segundo a pesquisa, as regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre apresentaram a relação homem/mulher mais equilibrada, com aproximadamente 92 homens para cada 100 mulheres. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, havia apenas 86,4 homens para cada 100 mulheres e, em Salvador, 88 mulheres para cada 100 homens." (Agência Estado - 28/09/2007)
O mundo clama, ó meu Deus: as mulheres dominarão o mundo. O mais irônico é que um pesquisador gringo, há alguns anos, noticiou que o Homem tinha milhões de neurônios a mais que a Mulher. No entanto, meus amigos, há mais mulheres que homens.
O que alhos tem a ver com bugalhos? Explico: lembram da teoria Darwinista que enuncia a evolução das espécies? Os mais evoluídos ficam, os menos sucumbem ao esquecimento e posterior desaparecimento.
Não preciso dizer mais nada, né?
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A insanidade sã do controverso Lobão
O Lobão, aquele músico de cabelos ensebados, dentes mal cuidados e olhões esbugalhados, é um porre. É isso que todo mundo sempre diz. Essa foi a imagem que o compositor e cantor construiu - acredito, propositalmente - ao longo dos anos.
Lobão é roqueiro das antigas. E goste ou não, sempre conseguiu se manter na mídia. Vendendo poucos discos e dando prejuízo para as gravadoras, mas ganhando visibilidade pelo viés da polêmica.
O último CD, um acústico produzido pela emissora de televisão MTV Brasil, é um notável trabalho de garimpagem de boas músicas do rock dos anos 80 e início dos anos 90. Um toque suave e nostálgico para ouvidos minimamente exigentes.
Mas não é da música do Lobão que venho falar.
Venho falar da participação dessa distinta figura no Programa do Jô. Não foi gastar sequer uma linha sobre o jornalista-apresentador. Vou falar do compositor Lobão. Nota 11 para ele. Mandou muito bem!
Trajando uma camiseta preta com letras brancas que diziam "PEIDEI, mas não fui eu". Ridículo? É o que muitos iam dizer e é o que pensei por um segundo. Nos poucos minutos de entrevista, cantou uma paródia escrachada da música O que será (à flor da pele), de Chico Buarque, falou do mensalão, da descabida absolvição de Renan Calheiros e achacou a população de ingênua, pois ainda insiste em acreditar que o presidente não viu e não ouviu nada.
Me senti agredida pelas críticas contundentes de Lobão. Mas uma agressão reconfortante. Foi fantástico ouvir o Lobão falando o que bem quisesse, em um programa de audiência, em uma emissora como a Rede Globo. Ele soltou os cachorros, lavou a égua, como dizem no interior.
E ele tem muita razão. O Lobão tá cagando prá tudo isso. Ou melhor, peidando. Isso tá ficando escatológico, mas vou prosseguir. Vamos todos peidar prá isso. Prá absolvição de Renan, prá permanência da abusiva CPMF, para quem diz que não viu e não ouviu.
Nas próximas eleições, proponho uma atitude: em vez de votar, vamos peidar. Alivia....
Lobão é roqueiro das antigas. E goste ou não, sempre conseguiu se manter na mídia. Vendendo poucos discos e dando prejuízo para as gravadoras, mas ganhando visibilidade pelo viés da polêmica.
O último CD, um acústico produzido pela emissora de televisão MTV Brasil, é um notável trabalho de garimpagem de boas músicas do rock dos anos 80 e início dos anos 90. Um toque suave e nostálgico para ouvidos minimamente exigentes.
Mas não é da música do Lobão que venho falar.
Venho falar da participação dessa distinta figura no Programa do Jô. Não foi gastar sequer uma linha sobre o jornalista-apresentador. Vou falar do compositor Lobão. Nota 11 para ele. Mandou muito bem!
Trajando uma camiseta preta com letras brancas que diziam "PEIDEI, mas não fui eu". Ridículo? É o que muitos iam dizer e é o que pensei por um segundo. Nos poucos minutos de entrevista, cantou uma paródia escrachada da música O que será (à flor da pele), de Chico Buarque, falou do mensalão, da descabida absolvição de Renan Calheiros e achacou a população de ingênua, pois ainda insiste em acreditar que o presidente não viu e não ouviu nada.
Me senti agredida pelas críticas contundentes de Lobão. Mas uma agressão reconfortante. Foi fantástico ouvir o Lobão falando o que bem quisesse, em um programa de audiência, em uma emissora como a Rede Globo. Ele soltou os cachorros, lavou a égua, como dizem no interior.
E ele tem muita razão. O Lobão tá cagando prá tudo isso. Ou melhor, peidando. Isso tá ficando escatológico, mas vou prosseguir. Vamos todos peidar prá isso. Prá absolvição de Renan, prá permanência da abusiva CPMF, para quem diz que não viu e não ouviu.
Nas próximas eleições, proponho uma atitude: em vez de votar, vamos peidar. Alivia....
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Pública, digital e algumas querelas
Hoje quero fazer algumas desconsiderações acerca da televisão. Opa! Desconsiderações? Isso mesmo! Isso porque não acredito no que ando vendo e ouvindo por aí. Em se falando em TV tudo tem que ser audio-visual (risos)...
A TV Digital vai chegar com toda pompa e circunstância no dia 2 de dezembro, na cidade de São Paulo. O que ganhamos com isso? Alta definição de imagem e a possibilidade de proliferação de outros programas em espaços que irão surgir. Uau!
Na mesma direção, a TV Cultura defende o recém-implantado-antigo-projeto-televisivo de jornalismo público. O jornalismo que pensa no cidadão, afirmativa, que, em primeira análise, soa prepotente.
Muitos dizem que a dobradinha digital + pública vai propiciar uma maior abrangência da informação, que também será de melhor qualidade e que vai colocar o cidadão em primeiro lugar.
Mas há um detalhe, que vim a saber recentemente: quem quiser desfrutar dos prazeres e possibilidades que a TV digital pode dar, terá que adquirir um aparelho codificador de sinal, algo assim. Quanto custará? 150, 200, 300 reais? O trabalhador assalariado vai ter que tirar dos seus trezentinhos e uns tantos mais, o dinheirinho para ingressar na maravilha tecnológica.
A pergunta que fica é: como uma possibilidade que se pretende abrangente, mas segrega, poderá ser pública?
A TV Digital vai chegar com toda pompa e circunstância no dia 2 de dezembro, na cidade de São Paulo. O que ganhamos com isso? Alta definição de imagem e a possibilidade de proliferação de outros programas em espaços que irão surgir. Uau!
Na mesma direção, a TV Cultura defende o recém-implantado-antigo-projeto-televisivo de jornalismo público. O jornalismo que pensa no cidadão, afirmativa, que, em primeira análise, soa prepotente.
Muitos dizem que a dobradinha digital + pública vai propiciar uma maior abrangência da informação, que também será de melhor qualidade e que vai colocar o cidadão em primeiro lugar.
Mas há um detalhe, que vim a saber recentemente: quem quiser desfrutar dos prazeres e possibilidades que a TV digital pode dar, terá que adquirir um aparelho codificador de sinal, algo assim. Quanto custará? 150, 200, 300 reais? O trabalhador assalariado vai ter que tirar dos seus trezentinhos e uns tantos mais, o dinheirinho para ingressar na maravilha tecnológica.
A pergunta que fica é: como uma possibilidade que se pretende abrangente, mas segrega, poderá ser pública?
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